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Como Pernambuco se sustentaria?

  

     Existe uma mania de infantilizar e descapacitar os estados do Nordeste, deixando a imagem de que os estados são e serão sempre dependentes da união.

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     O que acontece e que os estados arrecadam os impostos, que vão para a União, e a União retorna a seus respectivos estados em proporções bem diferentes. Uns recebem mais do que arrecadam e outros menos, e isso acaba gerando insatisfação de alguns e atraso de outros.

 

     Mas se analisarmos com cuidado, veremos que Brasília fica com o pedaço maior do bolo de “bilhões” arrecadados, e que depois de direcionados aos estados e municípios, outro pedaço servirá para cobrir as regalias da classe política menor. No final das contas, apenas os farelos são usados a favor do povo.

 

     Com esse raciocínio, podemos ver claramente que não é exatamente o quanto se arrecada e o quanto se retorna que define a capacidade de autossustento de um estado.

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     O raciocínio acima não carece da necessidade de uma explicação mais ampla, pois se engana quem pensa que Pernambuco é um desses estados que recebem mais do que  arrecadam. Há muitos anos, Pernambuco é o único estado do Nordeste brasileiro que perde bilhões de reais para a União, recebendo uma parcela menor. Pernambuco encontra-se ao lado de estados como São Paulo e os do Sul, no que diz respeito a essa injustiça (mesmo que em proporções menores que os outros estados).

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     Com a independência de Pernambuco, o valor (ou um valor bem menor) que seria destinado a Brasília ficaria em Pernambuco.

 

Pernambuco encontra-se localizado no extremo oriente da América do Sul. Sendo assim, possui uma excelente localização estratégica para diversas áreas, seja na importação e exportação, no tráfego aéreo ou na área turística. O fato de Pernambuco ter acesso ao mar facilitaria o comércio exterior.

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     Com a redução de impostos, tarifas e burocracia, Pernambuco se tornaria mais propenso a atrair investidores de grandes empresas multinacionais, gerando, assim, emprego e crescimento econômico. Assim como aconteceu à Eslováquia, logo após a sua independência em 1993. A Suíça também é altamente atrativa para empreendedores justamente por causa dos impostos baixos para as empresas. Claro que o acesso fácil ao capital e a legislação adequada facilitam e beneficiam o trabalhador qualificado.

     

     O trabalhador pernambucano poderá se qualificar melhor, em resultado da simplificação e da redução de impostos não só para a empresa (que pode investir na capacitação de seus empregados), mas também para o cidadão comum.

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