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Pernambuco é muito pequeno para ser independente?
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     Mas é exatamente o oposto. Vale ressaltar que até 1915 existiam apenas 152 países no mundo, e que hoje há 196. Já disse William B. Wood (geógrafo e chefe do Departamento de Estado norte-americano): “Nos próximos 25 a 30 anos, a lista de países existentes poderá aumentar em 50% ou mais”.

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     Está provado por vários estudos que os países menores têm uma renda per capita maior do que as grandes nações, bem como as liberdades civis são maiores. A China, que tem um território enorme, tem o maior volume de negócios no mundo, mas muitos de seus cidadãos vivem em grande pobreza.

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     Hans-Hermann Hoppe, conceituado economista da escola austríaca, em uma extraordinária entrevista sobre as vantagens de Estados pequenos e os perigos da centralização, afirma que Estados pequenos devem por necessidade adotar a política do livre mercado. Países pequenos como Liechtenstein (com território menor que o da cidade do Recife) ou Andorra (um pouco mais que o dobro do território recifense) não sobreviveriam com a imposição de uma política protecionista. Países pequenos tendem também a adotar menos regulamentações e impostos mais baixos, do contrário correriam o risco de perder uma boa parte da população, caso se torne um Estado opressor. Assim, o economista deixa claro que a esperança para a liberdade seria um mundo formado por milhares de países como Andorra, Liechtenstein, Mônaco, Hong Kong, Singapura etc.

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     Se Pernambuco fosse hoje um país independente, seria o 109 em extensão territorial e maior que 87 países como Portugal, Escócia, Irlanda, Países Baixos, Sérvia, entre outros.

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    “A maior esperança para a liberdade vem justamente dos países pequenos: Mônaco, Andorra, Liechtenstein, e até mesmo Suíça, Hong Kong, Singapura etc. Quem preza a liberdade deveria torcer e fazer de tudo pelo surgimento de dezenas de milhares dessas entidades pequenas e independentes.”

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     HANS-HERMANN HOPPE, em entrevista concedida em 2004.

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